Este blog é dedicado a compartilhar conhecimento sobre animais, alimentação saudável, yoga, esoterismo, meio-ambiente, espiritualidade, Amor... Ou seja, sobre tudo que é realmente importante na nossa vida!
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se vive para a vida eterna...
NESTE NATAL VAMOS CELEBRAR O NASCIMENTO DE JESUS COM MUITO AMOR!
Começando pela compreensão da mensagem que o Mestre Jesus nos deixou há mais de 2000 anos atrás!
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15, 12)
Sei que muitos dos meus amigos do peito não são vegetarianos, mas resolvi que neste Natal irei fazer uma campanha por um Natal sem carne para gerar uma reflexão de como Amar é muito mais do que amar o seu marido, filho, namorado, mãe, pai, mas sim, amar até os menores seres da criação!
Vivemos em constante contradição.... Queremos ser felizes, não sermos usados e nem explorados, mas acreditamos de forma inquestionável que os animais fazem parte de uma classe inferior, e por isto têm a função de garantir a nossa subsistência. Essa idéia já está mais do que ultrapassada!
É só refletir um pouquinho para perceber dois argumentos imbatíveis.
Primeiro, a alimentação é algo cultural, além disso, nos relacionamos em torno da mesa, sendo este o principal motivo para não refletirmos sobre o que comemos, exatamente por ser algo cultural.
Explico! Tudo em nossa cultura envolve a comida, é o jantar da negócios, é o lanche com as amigas, é o almoço de Dia dos Pais. Este jeito tão constante de ligar a comida à celebração nos trás malefícios, primeiro que nos alimentamos desde pequenos sem aprender a questionarmos o que ingerimos. Em segundo lugar, quando tomamos consciência de que o padrão é nos alimentarmos de seres que um dia foram vivos, caímos em resistência porque sermos diferentes das outras pessoas, ainda mais em momentos de celebrações, não é fácil e assusta. Pois comer é compartilhar, então, enganosamente acreditamos que se deixarmos de ser comedores de carne seremos excluídos pelo clã! É algo bem tribal, mas muito psicologicamente explicável.
Explico melhor! O que quero dizer com a minha afirmação de que comer carne é algo cultural, um simples exemplo pode nos mostrar mais do que mil palavras. No Rio Grande do Sul é super comum comer churrasco, já na Amazônia o mais comum é se alimentar de peixe devido a abundância de rios, agora imagina como países diferentes podem diferir na cultura da comida. Enquanto no Brasil nos alimentamos de peixe, porco, galinha e boi, na Índia a vaca é sagrada e em alguns países orientais como a China, Vietnã e Coréia eles se alimentam nada mais, nada menos, do que de...cachorro!
Ficou indignado? Mas por que será? Porque nós domesticamos os cachorros, então vemos como algo inadimissível nos alimentarmos de um membro da família. E o argumento que mais vejo por aí é que boi, peixe, frango e porco não são membros da família, foram criados por Deus apenas com a missão de nos nutrir.
Pois bem, e quem determinou que eles fossem criados para isso?
O homem, é claro! Nós é que determinamos, dependendo da nossa cultura e dos nossos costumes quem será membro da família e quem irá para a mesa, segundo a nossa conveniência!
Como acredito que nenhum ser, por menor que ele seja, se reveste de insignificância e de utilidade para usarmos e abusarmos como bem quisermos, fico muito triste quando penso quanto tempo demorei para perceber que o bife quadradinho, embaladinho, fritado com todo carinho pela vovó e que foi parar no meu prato não nasceu bife, mas sim, é um pedaço de um ser vivo que foi brutalmente assassinado! A coisa realmente muda de figura quando deixamos de pensar pela ótica fantasiosa e caímos na real de como o mundo funciona.
Para termos aquele Chester e o Peru de Natal na mesa no dia 25, há toda uma indústria de sofrimento. E como tenho por meta em minha vida que a minha existência não cause sofrimento aos seres, se alimentar de um ser com sentimentos, pensamentos e principalmente, que sente dor, isso destoa totalmente do meu plano de vida.
O segundo argumento é que faz parte da humanidade a evolução, respeitar todos os seres, ver todos como iguais e o que achamos que é muito normal, como a escravidão que há algum tempo atrás chocava poucos, hoje em dia é algo deplorável.
O ser humano muda, se transforma, aprende a respeitar, se não fosse assim ainda viveríamos nas cavernas, mas não! A nossa alma grita pela igualdade, pela verdade, pelo que é justo, pelo amor e apesar do vegetarianismo parecer uma realidade tão distante de muitos, a certeza que tenho é que esta escolha é o caminho natural do progresso.
Vou terminar como comecei, queremos ser felizes e que ninguém nos machuque, queremos paz, respeito... Mas por que insistimos tanto em machucar outros seres vivos? E o pior, por ignorância! Por que desejamos tantas coisas maravilhosas para as nossas vidas e não tratamos TODOS os seres vivos da mesma forma que gostaríamos que fossemos tratados?
Dei uma olhada nas livrarias e as dicas mais interessantes que achei estão abaixo:
1- Keep Going: A vida é um eterno ir e vir de alegria e tristeza, luz e escuridão, prazer e dor, vida e morte. Quando o pai de um jovem morre, ele procura seu avô em busca de consolo. Juntos se sentam sob uma árvore e o avô expõe a sua perspectiva de vida, a perseverança necessária e o prazer e a dor da jornada.
2- Uma vida sem limites:"Por muito tempo me perguntei se haveria no mundo alguém como eu, e se haveria outro propósito para a minha vida além de dor e humilhação.” Nascido sem os braços e sem as pernas, Nick Vujicic superou sua deficiência para viver uma vida plena e cheia de realizações, tornando-se um exemplo para todas as pessoas que buscam a verdadeira felicidade. Hoje, um palestrante motivacional internacionalmente conhecido, Nick divulga sua mensagem central: o objetivo mais importante para qualquer pessoa é encontrar seu propósito na vida, a despeito de quaisquer dificuldades que apareçam pelo caminho. Nick conta a história de sua deficiência física e da batalha emocional que travou para conviver com isso na infância, adolescência e vida adulta. Compartilha com o leitor a força de sua fé e explica que, depois que encontrou seu senso de propósito – inspirar as pessoas a melhorar sua vida e o mundo –, achou confiança para construir uma vida produtiva e sem limites. Nick encoraja o leitor mostrando como aprendeu a aceitar o imponderável e se concentrar em suas habilidades possíveis.
3- Justiça: o que é fazer a coisa certa (escrevi um post só sobre este livro)
5- Guia Prático do Estilo de Vida Natural: Com idéias simples e soluções acessíveis para o seu dia a dia, este livro lhe ensina a cultivar ervas, flores e verduras, preparar refeições saudáveis, e ainda, utilizar cosméticos naturais e limpar a casa com produtos ecológicos; além de dar dicas para comprar e viajar de maneira ética e consciente. Maneiras de se viver de forma mais saudável, ter uma atitude mais consciente com o planeta e ainda celebrar a vida em todos os seus aspectos! - Para ter uma vida mais saudável, mesmo vivendo nas grandes cidades! -
Não é lançamento, mas é muito atual!
6- Curar: o stress, ansiedade e a depressão sem medicamento e nem psicanálise
Escrito pelo neuropsiquiatra francês Dr. David, que também escreveu o famoso livro Anticâncer, ele foca nas curas alternativas, em sete maneiras para estimular o cérebro a manter o corpo e as emoções sempre em equilíbrio.
Não é lançamento!
7- Sempre em frente
O mundo de hoje está de cabeça para baixo. O mercado de trabalho está mais louco que nunca. Os relacionamentos afetivos estão em uma transformação absurda. Não é de surpreender que muitos jovens se sintam inseguros em relação a seu futuro, muitas vezes deixando até de realizar seus sonhos. Sempre em Frente neste livro Roberto Shinyashiki se coloca ao lado dos jovens e, com sua tradicional sabedoria, aponta caminhos e inspira realizações. Ele irá ajudá-los a tomar consciência de seu momento de vida e, principalmente, os convidará a perceber que são capazes de enfrentar o medo do futuro e de realizar seus sonhos. Essa conversa é dedicada a quem quer mais da vida, pretende encarar os desafios e seguir Sempre em Frente.
8- Alimentação sem carne (www.alimentacaosemcarne.com.br)
Lido e aprovado! Um médico nutrólogo explica o passo a passo de uma dieta vegetariana muito saudável! Tira várias dúvidas sobre nutrientes necessários e como se manter saudável se alimentando sem carne!
9- Um novo sistema de numerologia
Também lido e super aprovado!!! Através da numerologia, Dan Millman te conduz a uma viagem interior. Neste livro você vai descobrir pontos da sua vida a serem trabalhados para que você seja mais feliz!
Só quem sofre de dores nos pés e na coluna sabe que calçado é coisa muito séria!
Depois de anos correndo atrás de algum sapato que minha mãe suportasse usar, há dois anos atrás recebi um anúncio de uma sandália chamada Birken e resolvi arriscar dando para minha mami de Dia das Mães. Foi a melhor escolha possível! Nada adiantava, nem tênis, nem havainana, nem sapato ortopédico, mas a Birken realmente foi a salvação!
Ela é toda ortopédica, sei que não é muito linda, mas realmente a qualidade de vida de quem sofre de dores melhora muito!
O único local que conheço onde elas são vendidas é na Loja Pererê em SP, pelo site: www.lojaperere.com.br
Estou divulgando, pois sei o quanto custou para encontrar um calçado confortável para a minha mãe.
É sempre bom refletirmos e reavaliarmos as nossas convicções e escolhas, pois a pior coisa que tem na vida é passarmos como observadores, seres passivos que deixam as necessidades do dia a dia os guiarem sem entender a importância da nossa existência e das nossas ações.
A ignorância é que vem nos conduzindo ao mundo no qual nos encontramos. Você acredita mesmo, que se parássemos todo dia para pensar em cada ação que temos que gera impacto na natureza e que no futuro irá voltar para nós, as pessoas continuariam agindo com descaso?
É triste dizer em como muitas vezes o ser humano é apenas motivado pela sensação de perigo, da falta. "Precisamos não desperdiçar água", temos que não desperdiçar água por ser um presente oferecido pela Mãe Natureza a todos os seres vivos e quanto mais eu gasto, mais falta para alguém, ou porque eu tenho medo de faltar para mim e para a minha família?
Enquanto todos os seres não forem vistos como a minha família, só o medo continuará a motivar as pessoas em suas decisões.
Bem, é com este tom reflexivo, do que é fazer a coisa certa, que este livro é conduzido.
Este livro é baseado no curso mais concorrido de Harvard, que se chama "Justice", sendo suas aulas dadas pelo incrível professor Michael Sandel.
Ele acredita que o processo de pensar o nosso caminho através de difíceis questões morais do nosso dia a dia - descobrir o que pensamos, e por que – ajuda a nos tornar melhores.
O livro narra um caminho na reflexão moral e reúne temas instigantes, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, suicídio assistido, aborto, imigração, impostos, o lugar da religião na política, os limites morais dos mercados. Sandel dramatiza o desafio de meditar sobre esses conflitos e mostra como uma abordagem mais segura da filosofia pode nos ajudar a entender a política, a moralidade e também a rever nossas convicções.
Para quem se interessar pelo tema, há vários vídeos no youtube com as suas aulas.
A Teoria dos Jogos explica matematicamente que a cooperação é sempre o melhor caminho, pois quando não agimos de forma a obtermos vantagens individualmente, todos saem ganhando. É entender que sua decisão não é independente, não irá gerar um efeito só para você, mas para toda a sociedade e que quando cooperamos buscamos o que é melhor para todos.
"Você está estacionando o carro e – crassshh! – amassa o pára-lama daquele reluzente BMW ao lado. Ninguém viu. Você, um cara decente, pensa em deixar um bilhete assumindo a responsabilidade. Mas, espera aí. É um BMW. O dono certamente tem dinheiro. E não estaria dirigindo um carro desses por aí se não tivesse seguro. Essa batidinha para ele não será nada. Já para você...
Ou, então: você está na estação do metrô, tarde da noite. Ninguém por perto. Por que não saltar a roleta e viajar sem pagar? É claro que o metrô não vai quebrar se você fizer isso. Os trens circulam com ou sem passageiros. Por que não saltar a roleta?
Há uma infinidade de situações como essas, em que o interesse individual se choca com o coletivo. No caso do carro em que você bateu, o seguro paga e repassa o custo para os prêmios que cobra. Não assumindo o prejuízo, você acaba penalizando gente que nada tem a ver com isso. O caso do metrô é idêntico: engrossando as estatísticas dos que não pagam, você contribui para o aumento das passagens dos que pagam.
Esse é um dilema freqüente nas organizações – na família, nas empresas, entre nações. Ele surge de um impulso com o qual todo mundo lida em inúmeras circunstâncias: a tendência de satisfazer o interesse individual agindo de uma forma que, se todos imitassem, seria catastrófica para todos.
Essas situações são tão recorrentes que há mais de 50 anos vêm merecendo a atenção dos cientistas. John Nash – o matemático interpretado por Russell Crowe no filmeUmaMente Brilhante – ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 1994 por ter ajudado a desvendar parte da dinâmica desses conflitos de interesse. Em seu trabalho, Nash lançou mão de um ramo da matemática chamado Teoria dos Jogos, criado na década de 40 por outro matemático, o húngaro naturalizado americano John VonNeumann.
O objetivo da Teoria dos Jogos é compreender a lógica dos processos de decisão e ajudar a responder o seguinte: o que é preciso para haver colaboração entre os jogadores? Em quais circunstâncias o mais racional é não colaborar? Que políticas devem ser adotadas para garantir a colaboração entre os jogadores?
O ponto de partida da Teoria dos Jogos – em sua missão de equacionar, por meio da matemática, os conflitos de interesse que acontecem a todo instante na sociedade – é constatar que, de modo geral, a tendência entre os jogadores é maximizar o ganho individual. Nem as sociedades mais civilizadas conseguiram resolver esse dilema entre o pessoal e o coletivo. É claro que se todos se comportassem de forma altruísta não haveria dilema algum. Não haveria jogo. Mas a vida real simplesmente não é assim.
Ao estudar por que não é assim, a Teoria dos Jogos despe-se de qualquer julgamento moral. Ao tentar entender os conflitos por meio da matemática não há espaço para conceitos como “bem” e “mal”. O foco são as estratégias utilizadas pelos jogadores. O porquê de determinadas ações. Não há “certo” ou “errado”. A Teoria dos Jogos não manda ninguém nem para o céu nem para o inferno. Ela apenas,digamos, decodifica a equação que compõe cada tomada de decisão, e tenta compreender a economia interna das situações.
TRAGÉDIA DOS COMUNS
Imagine, por exemplo, que você vai jantar com três amigos. Vocês combinam, com antecedência, rachar a conta. Nesse caso, você sabe que vai arcar com 25% da despesa. Como quer manter umarelação de confiança com seus amigos, você escolhe pratos que custem mais ou menos o mesmo que os que seus colegas pediram (se um “amigo” mais malandro resolve pedir lagosta, depois que todo mundo pediu pizza, ele será considerado não-confiável e perderá a condição de amigo). Ao final, portanto, cada um gasta mais ou menos o que gastaria se estivesse comendo sozinho.
Já no almoço de fim de ano do escritório – com umas 30 pessoas – você, que está meio duro, pensa em pedir um hambúrguer. Mas os primeiros a pedir escolhem camarões gratinados. Você sabe que vai pagar só 3% da conta, independente do que comer, e muda rapidinho seu pedido – vitela especial. O custo incremental para seus colegas será mínimo e você vai ter uma refeição melhor. Como todo mundo pensa assim, o grupo acaba por gastar muito mais do que teria gasto se cada um pagasse individualmente pelo que consumisse – o que teria acontecido se o grupo tivesse se dividido em várias mesas menores. Não é culpa de ninguém. As coisas simplesmente acontecem assim. O grupo explorou a si mesmo. A decisão racional de cada indivíduo levou a um resultado irracional para o grupo.
Situações desse tipo são chamadas de “tragédia dos comuns”. Jogos com exploração de recursos coletivos quase sempre conduzem à “tragédia dos comuns”, o que só pode ser evitado introduzindo regras para que os participantes sejam recompensados por agir de forma altruísta. Quer dizer, o altruísmo é “comprado” dos indivíduos que compõem o grupo.
Imagine vários fazendeiros dividindo o mesmo pasto para alimentar suas vacas. A tendência é que cada um deles tente colocar o maior número possível de cabeças de gado ali. Isso levará à destruição do pasto e à morte dos animais, mas a atitude predominante entre os jogadores, assim mesmo, é: “Se eu não o fizer, alguém fará”. A Teoria dos Jogos sugere que o modo de evitar essa “tragédia dos comuns” é dividir o pasto – que é um recurso coletivo – entre os fazendeiros, de modo que cada um deles tenhauma área definida para suas vacas. E não apenas colha os benefícios mas também arque com os custos da sua preservação. Essa é a razão pela qual as terras das fazendas são cercadas. Ou seja: a solução para esse jogo seria privatizar o pasto. Claro como a resposta a uma equação, concorda? Mares, rios, o ar que respiramos, as florestas. Tudo isso é recurso coletivo. Você já sabe o que acontece se não houver regras que impliquem em incentivo – ou punição, dá no mesmo – à sua preservação.
Foi precisamente esse o jogo que se deu no Brasil no episódio do racionamento de energia. Ameaçando com sobretaxas individuais e cortes de fornecimento, o governo transferiu para cada cidadão, individualmente, a responsabilidade por algo que, até então, era percebido como umaobrigação diluída entre todos. O governo, de certa forma, “cercou o pasto” da energia elétrica. Usou a solução clássica para a “tragédia dos comuns”. Com isso, deixou claro aos indivíduos que era do seu interesse pessoal colaborar com o grupo. Ao contrário do que muito repetiu, portanto, não houve nada de altruísta no modo como a população reagiu à crise. Estávamos todos cuidando dos próprios interesses. John Nash diria que governo e sociedade atigiram uma “estratégia de equilíbrio” – na qual os interesses deixam de ser conflitantes porque é vantajoso para todos cooperar.
O termo técnico inventado por John VonNeumann para essa “vantagem” é utilidade – muito utilizado depois por John Nash. Jogadores sempre escolhem obter certos resultados em detrimento de outros. Essas preferências são chamadas de utilidade. A utilidade que um jogador atribui a um certo resultado é o que determina a sua estratégia no jogo. Agir racionalmente, no contexto da Teoria dos Jogos, significa agir de modo a maximizar a utilidade.
O DILEMA DO PRISIONEIRO
Se a Teoria dos Jogos tem na base o interesse dos jogadores em maximizar o ganho pessoal, também é verdade que há nos jogos humanos algo que vai além desse puro auto-interesse. Tem de haver, ou a vida em sociedade seria impossível. Essa questão é muito bem captada por um jogo que se chama “o dilema do prisioneiro” – formulado e estudado na década de 1950 por matemáticos de Princeton, a mesma universidade de Einstein, VonNeumanne Nash. Funciona assim: dois criminosos praticam um crime juntos. São presos e interrogados separadamente. A polícia não tem provas contra eles e a única forma de condená-los é um delatar o outro. Cada prisioneiro temumaescolha: calar ou acusar o companheiro. Se os dois ficarem quietos, ambos serão postos em liberdade. A polícia, querendoumasolução rápida para o caso, oferece alguns incentivos: o prisioneiro que denunciar o outro ganha a liberdade e ainda por cima leva um prêmio em dinheiro. O outro pegará prisão perpétua. Qual a escolha lógica?
Para investigar o “dilema do prisioneiro” mais a fundo, o cientista social Robert Axelrod, da Universidade de Michigan, Estados Unidos, promoveu, em 1980, um torneio em que os participantes apresentariam programas de computador representando os prisioneiros. Os vários programas seriam confrontados aos pares e cada um deles teria apenas duas opções – trair ou cooperar. Havia um detalhe, porém: em vez de jogarumaúnica vez, cada par de programas jogaria um contra o outro 200 vezes seguidas. Note que num “dilema do prisioneiro”, o melhor para cada jogador é trair enquanto o oponente coopera. O pior para cada jogador é ele cooperar enquanto o outro trai. Alguns dos programas participantes jogavam com estratégias muito complexas. Mas o vencedor, para surpresa geral, foiumaestratégia muito simples chamada tit for tat, que, em tradução livre, significa “olho por olho”. A estratégia tit for tat – ou TFT – era expressa em um programa de apenas quatro linhas. Sempre começava cooperando.
Ambos começam a pensar. Se os dois se acusarem mutuamente, os dois serão condenados. O melhor a fazer é calar, pois ambos serão soltos. Mas o prisioneiro A sabe que B está pensando a mesma coisa. E sabendo que não pode confiar no colega, percebe que o menos arriscado é denunciar B. Sim, pois se esse calar, A estará livre. Se o outro igualmente o denunciar, bem, A teria de cumprir a pena de qualquer forma – pelo menos não ficará preso sozinho. Acontece que B pensa exatamente da mesma maneira. Resultado: ambos são levados, pela fria lógica, para o pior resultado possível: traição mútua e prisão dos dois."
(TRECHO RETIRADO DA REVISTA SUPER INTERESSANTE da matéria "Tudo está em jogo", edição de abril de 2002)
O Teatro Para Todos está de volta! É bom para todos, principalmente para quem não possui mais o benefício da meia-entrada! E como o valor das peças ainda são muito altos, está ai um ótimo meio de ficar em dia com o teatro! São 70 peças (adulto e infantil) com preços entre R$ 5 e R$ 25.
É possível comprar o ingresso no quiosque fixo que fica na Cinelândia, nos quiosques volantes(cada final de semana em um bairro), em postos Shell e BR, como também, a compra pode ser feita pela internet no site http://www.ingresso.com/.
Aproveitei a promoção e fui ver com o Dani a belíssima peça Chopin e Sand: um romance sem palavras.
A peça mais linda que já assistimos, de uma delicadeza e sensibilidade inigualáveis. Para completar a perfeita atuação de Françoise Forton e de Marcelo Nogueira, a peça é embalada por uma pianista do início ao fim tocando as obras de Chopin. É puro romantismo, contando a história de amor entre Chopin e Sand. Fiquei profundamente emocionada e deslumbrada!
A peça fica no Teatro Leblon até o dia 18 de dezembro.
Para quem não conhece suas obras e quer se familiarizar, abaixo tem um vídeo com uma das minhas favoritas!
Publico o lindíssimo texto do meu amado Dani, porque na vida todos nós somos guerreiros em busca da felicidade, ou seja, do caminho do meio. E a determinação é a trilha.
Ser Guerreiro Por Daniel Jaoude
" Ser guerreiro é...
Saber que não existem atalhos para o destino. E que em hipótese alguma, haverá vitória sem luta, e não haverá luta sem adversários.
A derrota, para o guerreiro, nada mais é que o adiamento da inevitável vitória. O Guerreiro é, por natureza própria, perseverante. Pensa em desistir mas não desiste, pensa em fugir mas não foge, pensa em vingança mas não vinga. Se sente medo, nao o deixa domina-lo, tampouco deixa invadi-lo, o conhece apenas para evita-lo.
Assim, através do autodomínio, alcança a plenitude do não-pensamento, onde o Tudo se torna Vazio, e o guerreiro se torna um com esse vazio, restando apenas o infinito Amor.
Alcançou seu objetivo, se tornou um com seu caminho. E deste ponto em diante, do alto de seu Satori, sabe que nada é impossível. Não há e nem haverá de existir barreiras insuperáveis, inimigos invencíveis, ou caminhos que não possam ser percorridos. E também sabe que, quando se quer alguma coisa, o universo inteiro conspira a seu favor.
Fazendo a vida valer a pena, tentando sempre, desistindo jamais. Tornando o sonho verdade, o erro em acerto, a barreira em passagem, o desespero em solução. Verdadeiro, simples, decidido e objetivo. Compreende a todos, mesmo sabendo que é incompreendido. Com coragem, através da honra, e pelo Amor, sempre! "
Fiquei tão entusiasmada após ver este belíssimo filme francês que escrevi este post, não deixem de assistir, através de uma montagem simples ele consegue passar uma mensagem com muitos ensinamentos sobre o quanto ainda temos que evoluir como seres humanos!
Será que precisamos de tantos bens para viver? Será que precisamos de tantas tarefas? Será que precisamos de tanta agressividade para lidar com as pessoas e com a vida? Porque comemos tantas coisas que nos fazem mal? Porque nos conformamos com um modo de vida nem um pouco saudável? Porque escolhemos um jeito de viver que destrói a vida ao invés de nos trazer qualidade de vida e bem-estar?
Quando nascemos nos deparamos com um mundo de caos e nos acostumamos com as contradições que habitar a Terra nos proporciona. Todos nós temos como objetivo primordial sermos felizes, mas magoamos as pessoas que mais amamos, usamos produtos que são testados em animais, poluímos os rios e os mares com o nosso esgoto e com agrotóxicos, aliás, colocamos pesticida no alimento que nos seria mais apropriado(legumes, verduras, frutas, grãos), poluímos a água que bebemos, poluímos o ar que nos mantêm vivos, comemos nossos irmãos animais que foram criados em locais de muito sofrimento (abatedouros), destruímos as nossas florestas para termos mais espaço e para decorarmos as nossas casa...
Ou seja, quando nascemos nos deparamos com a antítese da felicidade e da qualidade de vida e por ser algo que está tão arraigado aos nossos costumes, somos criados como se tudo fosse extremamente normal e aprendemos a ver o mundo desse jeito. Mas quando olhamos com atenção percebemos o quão contraditórias são as nossas escolhas, é como se desejássemos não levar choque mas mesmo assim colocássemos o dedo na tomada.
Quando pensamos quantas coisas no nosso jeito de viver necessitam de mudanças... Mas como é difícil pensar no que podemos fazer para, por exemplo, despoluir o Canal do Marapendi, cessar os testes em animais, dentre muitas e muitas outras coisas.... Acredito que o primeiro passo é não desanimar e voltar para o conformismo, mas sim mudar o que já é difícil, mas que só depende de você, as suas escolhas.
Escolher ser feliz e ter uma existência que não gere sofrimento a outras pessoas e a outros seres, isso sim é uma escolha sábia, mas não fácil, por estarmos habituados a funcionar no piloto automático, em viver sem pensar sobre cada escolha, mas o primeiro passo é:
"Seja a mudança que você deseja ver no mundo"
Gandhi
Se você não tentar, já fez a escolha por perder, mas se você tentar ainda há a opção de vencer.
Abaixo está o filme, dividido em três partes.
Assistam e não esqueçam de comentar aqui para debatermos!